Começou a segunda edição do Festival de Artes de Nova Iguaçu. A abertura do evento foi realizada na noite da última quarta-feira (3), no Complexo Cultural Mário Marques, no Centro de Nova Iguaçu. Pelos próximos dois meses, 65 atrações artísticas irão se apresentar gratuitamente em diversos pontos do município. O Festival de Artes é promovido pela Prefeitura, por meio da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu (FENIG), e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura (SEMCULT).
O primeiro dia do festival contou com uma exposição de artes plásticas do artista Kevin Reis, além do maracatu Baque da Mata, sarau literário com Drielle Moura, cancioneiro com o Abadá Capoeira, Acrobacias Surpreendentes e Narrativa Encantadora com o Circo Chrisan e música com Beto Rocha que alegraram o público presente no Teatro Sylvio Monteiro, localizado no Complexo Cultural. Nos meses de abril e maio outras atrações do Festival de Artes irão se apresentar em diversos pontos da cidade.
“A descentralização é uma das marcas do Festival de Artes. Levar os espetáculos para locais diversos de Nova Iguaçu. Em todos os bairros, nossa cidade é produtora e consumidora de música, teatro, artes visuais, literatura e cultura tradicional”, disse o presidente da FENIG, Miguel Ribeiro.
Veja aqui as principais fotos do evento de abertura do Festival de Artes.
Neste domingo (7), duas peças teatrais estarão em cartaz no teatro Praça CEU do bairro Jardim Paraíso. Às 11h o público infantil irá se divertir com a peça “Contando e Recontando Contos”. O espetáculo mostra a história de uma Companhia de teatro que, ao buscar novas formas de atingir o público, recria os clássicos da Literatura Universal, passando desde Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Cachinhos Dourados a Três Porquinhos, mas dando um toque leve, cômico e com novas possibilidades. A peça é uma grande homenagem ao teatro em sua essência, em que o trabalho apurado do artista se faz necessário, numa troca de conhecimentos e vivências entre eles.
Já às 16h a peça “A Jornada do Herói” promete gerar uma forte identificação com o público presente. Após ser demitido de uma fábrica de carvão ao questionar a diminuição do seu tempo de almoço, que passa de dez para cinco minutos, José vai atrás do seu Fundo de Proteção e Garantia ao Trabalhador Desempregado, como única opção de sustento de sua família. Tal como os heróis de Homero, José enfrenta monstros e diversos outros perigos ressignificados nas dificuldades cotidianas de um homem negro, pobre, semianalfabeto e desempregado, marcando uma verdadeira epopeia urbana em que os percalços de um ônibus cheio, uma fila quilométrica e um gerente de banco esnobe, escancaram, na resistência e heroísmo de José.
A Praça CEU fica na Rua Arco-Íris, s/nº, no bairro Jardim Paraíso. A entrada para as duas peças teatrais é gratuita