Criado em 2022, o Prêmio Literário Antônio Fraga, realiza a sua segunda edição contemplando 30 escritores de Nova Iguaçu que criaram contos e poesias com o tema DNA Iguaçuano. Através de chamamento público, o edital convidou escritores da cidade a explorarem as origens e as características da cidade. Os textos selecionados foram publicados em um livro editado pela Prefeitura de Nova Iguaçu, por meio da Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu, a Fenig. A publicação é uma vitrine para os novos talentos do município e traz ainda veteranos que estão em plena atividade na produção literária. Com apoio das Secretarias Municipais de Cultura, Educação e Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, a noite de autógrafos será nesta quarta-feira (11/12), às 19h, no Teatro Sylvio Monteiro, na rua Getúlio Vargas, no Centro de Nova Iguaçu.
“O Prêmio Antônio Fraga representa a valorização dos escritores de Nova Iguaçu, através da edição do livro DNA Iguaçuano, que fica para a memória da cidade”, destacou o presidente da Fenig, Miguel Ribeiro.
“Em meados da década de 1970, a literatura de Nova Iguaçu e da Baixada Fluminense teve um divisor de águas. Ela saiu da Academia e foi para a rua, passou a ser mais popular, principalmente depois dos lançamentos do livro “Primavera Relativa”, que contou com várias autores do Município e da Baixada, e da revista Equipe, também conduzindo a maioria dos escritores”, lembrou o escritor Moduan Matus sobre a vocação literária da cidade. Moduan está presente no livro com o poema “Linhagem linda, encantadora!”.
Na primeira edição do Prêmio Antônio Fraga, o livro “DNA Nordestino de Nova Iguaçu”, contou com textos de 15 estudantes da rede municipal, selecionados em edital. Os livros, editados pela Fenig, foram distribuídos nos principais eventos da cidade e viraram acervo de bibliotecas das escolas da rede municipal com turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do ensino fundamental 2, que participaram do edital. O Prêmio Antônio Fraga é uma homenagem ao escritor que viveu na Baixada Fluminense e se notabilizou por obras como o livro “Desabrigo” (1942) e o poema dramático “Moinho” (1957), além de contos, crônica e ensaios, reconhecido por artistas e intelectuais como um dos mais habilidosos escritores da linguagem do povo.